O dia amanheceu ensolarado e resolvemos ficar em Nazaré para melhor conhecer esta cidade tão encantadora.
Pela manhã pegamos o funicular para ir até a parte alta da cidade. Esse funicular é muito parecido com o bondinho do Monte Serrat, em Santos - SP, e nem preciso dizer que a Marcela adora andar nele.
Lá em cima, passeamos pelas lojinhas cheias de borados lindíssimos e artesanatos para todos os gostos. Fico sempre encantada com os azulejos que vejo em Portugal, e em Nazaré não podia ser diferente. Só não compro por medo deles se quebrarem nas malas... :(
O Márcio fez fotos lindas de lá de cima. A vista é estonteante.
Descemos, almoçamos (de novo no Zé do Anibal e de novo o Márcio pediu o bacalhau) e depois fomos para a praia. Lá chegando, ficamos surpresos com a quantidade de gente olhando para o despenhadeiro e para o mar. Havíamos visto carros de bombeiro passando, mas nem podíamos imaginar o que estava a acontecer.
Escutando comentários de uns e de outros, ficamos sabendo que um carro acabara de despencar do despenhadeiro. E por sorte, o carro parou com a traseira na última pedra antes do mar. A mulher que estava dentro foi socorrida e estava em estado grave. Mas não soubemos mais nada.
Uma das mulheres que estava na praia nos disse que ali é comum acontecer, pois o lugar é muito procurado por suicidas, não que esse fosse o caso. Mas ela nos contou o caso de uma mulher que tentou se matar 3 vezes, só sendo bem sucedida na terceira vez. Não sei se é verdade, mas é tão gostoso escutar o sotaque dessas mulheres com sete saias aqui de Nazaré. É gostoso escutar as suas estórias, sempre tão cheias de tragédias, choros e gritos. Parecem fados.
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