terça-feira, 16 de outubro de 2012

28/09 - Alcobaça, Batalha e Fátima

Pela manhã saímos de Nazaré para um passeio por Alcobaça. O tempo estava nublado em Nazaré, mas ao chegarmos em Alcobaça o sol já estava brilhando.
Fomos visitar o famoso Mosteiro de Alcobaça. Patrimônio da Humanidade, é uma construção magnífica, e que deve parte de sua fama por abrigar os túmulos de D. Pedro I (não o brasileiro e sim o português) e D. Inês de Castro.
Adorei poder contar à Marcela (e também à minha mãe) a história romântica e trágica desses personagens da História portuguesa. A Marcela ficou impressionada em saber que ali estava enterrado um rei de verdade e uma rainha que foi coroada depois de morta. Acho até que ela andou sonhando com isso, pois ainda repetiu os nomes dos amantes por alguns dias.
Tivemos a sorte de fazer a visita ao Mosteiro de graça, pois naquele dia, não sei bem o porquê, a entrada era gratuita. E vale a pena a visita, pois é um lugar para voltar no tempo.









Depois de visitar o Mosteiro, pegamos a estrada em direção à Batalha. Lá chegando fomos almoçar, pois já estávamos com muita fome. Depois fomos visitar o Mosteiro de Batalha, outro que vale a pena ser visitado pela sua imponência e grande beleza. Aqui a visitação também foi gratuita no dia em que lá estivemos. Mas o normal é que apenas a visita à igreja seja gratuita e a visitação ao restante do Mosteiro seja paga.















Depois de visitar toda essa beleza, pegamos novamente a estrada, agora com um objetivo diferente. Não íamos em busca de história ou beleza. Íamos simplesmente para agradecer, como sempre fazemos quando estamos em Portugal.
Fomos até o Santuário de Fátima. E como sempre, é uma experiência inexplicável.
Já estive em Aparecida do Norte, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, já estive no Vaticano por duas vezes, estive em Santiago de Compostela, já estive na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe no México, e posso afirmar, sem a menor sombra de dúvida, que nenhum desses lugares mostrou a mesma energia para mim que o Santuário de Fátima. Não sei explicar o que é...
E acredito com toda a fé que foi Ela a responsável pelo milagre da existência da minha tão amada filha.
E por isso, agradeço mais uma vez, obrigada Senhora de Fátima!







Depois de assistir a missa, acender as velas de verdade e as "virtuais" (Uma explicação para as "velas virtuais": em Portugal inteiro, em quase todas as igrejas em que estivemos, foram colocadas velas de luzes, que são acesas assim que se coloca uma moeda. Em algumas igrejas qualquer moeda as acendem, em outras só moedas acima de cinquenta centavos de euros. As luzes ficam piscando como se fossem chamas de verdade. Nem preciso dizer que a Marcela acendeu velinhas por todo Portugal, não é?) fomos passear de trenzinho (ou mini-comboio como chama-se em Portugal) para conhecer a cidade e nos abrigar da chuva. Depois, compramos algumas lembrancinhas (terços, velas, santinhas) e pegamos estrada em direção à Nazaré, onde estávamos hospedados. Paramos em Batalha para jantar num restaurante pequeno e aconchegante onde comemos um delicioso frango ao churrasco. Lá dentro, um casal de ingleses se deliciava com a comida e a bebida portuguesa. Eles pensaram que o Márcio fosse português (por causa da estatura) e ficaram surpresos ao saber que vínhamos do Brasil. Expliquei a eles, que apesar de sermos brasileiros, temos traços portugueses por sermos descendentes de portugueses.




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