No sábado, 26/11, comemoramos o 83o. aniversário da minha querida avó. Avózona, daquelas que mesmo sem ter laços de sangue sempre se dedicou de corpo e alma aos "netos". E agora, também às bisnetas.
83 anos e uma saúde de ferro, graças a Deus. Disposição de uma mocinha de 20. Anda de um lado ao outro sem preguiça, sem se queixar. Seu calcanhar de Aquiles? Seus ouvidos. Infelizmente não ouve bem. Desde que me conheço por gente já tinha furado um dos tímpanos. Sabe-se lá como.
Infância sofrida, ficou orfã muito cedo, passou fome, teve que trabalhar desde menina. Muita história triste para contar. Como muitos por esse interior afora.
Leva uma vida simples e dedicada aos outros. Não gosta de sair de casa, a não ser para fazer suas comprinhas na feira ou mercado. Nessas horas aproveita para bater-papo com as vizinhas e conhecidas.
Levá-la para almoçar fora só com muita insistência da minha irmã e minha mãe.
E tinha que ser num restaurante perto e que ela conhecesse.
Fomos ao tradicionalíssimo Almeida. Só porque meu avô costumava frequentar o lugar, e onde muitas vezes ela foi buscar feijoada para ele. Lá ela conhece os garçons (que trabalham na casa há muitos e muitos anos) e não se sente tão deslocada.
Acho que ela gostou do seu aniversário... pelo menos espero que tenha gostado.
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