domingo, 6 de janeiro de 2013

Festa de final de ano da escola da Marcela

No dia 16/12/2012 foi o dia da festa de encerramento do ano da escola Terrinha, escola onde a Marcela estudava.
A Marcela estava ansiosíssima para a apresentação.
Quem te viu, quem te vê. E pensar que na primeira apresentação dela (quando ainda era bebê), era chorou tanto que não consegui deixá-la no palco. Retirei-a morrendo de pena. Agora, ela adora se apresentar. E encontra espaço na coreografia para dar tchauzinho e mandar beijinhos para a família...rsrs
A apresentação foi uma tentativa de recriar os velhos contos de fadas. A classe dela recontou a estória de João e Maria. Só, que desta vez ao invés de se perderem na floresta, foram é passear na Disney.










Foi também o dia de se despedir dos amigos. Afinal, em 2013 estaremos morando em Santos e ela estará em outra escola.

sábado, 22 de dezembro de 2012

"Formatura da Marcela"

No mesmo dia em que tive que me despedir de meu Tom, houve a festa de "formatura" da minha adorada filha. Só mesmo ela para me fazer esquecer (mesmo que só por algumas horas).
Não sei se ela já se deu conta, mas essa festa marcará para sempre uma enorme mudança em  sua vida. Não somente por representar a entrada no 1º ano na escola, mas também pela mudança de cidade, de escola, de amigos.
Mas ela estava tão feliz, rodeada de todos os amigos, que acho melhor que ela só entenda o significado dessa mudança quando começar mesmo as aulas no início de fevereiro.
Por enquanto é melhor que ela curta muito as férias.
Assim temos tempo para nos adaptarmos também. Pois, afinal de contas, essa mudança também será impactante em nossas vidas. Afinal, além de termos de nos readaptar a Santos, também não teremos mais como tirar férias fora do período escolar (dezembro, janeiro e julho) como sempre fazíamos.
Mas, voltando à "formatura", foi uma festa bonitinha, em que os alunos prepararam um teatrinho e uma canção para apresentar aos pais e familiares. Com alguns deles já LENDO.
É muito bom saber que minha filha vai para o 1º ano sem dificuldades de identificar as letras e já formando algumas palavras. Isso significa que ela não vai ter dificuldades na nova escola e que em breve já estará lendo sozinha. Não vejo a hora dela começar a descobrir o maravilhoso mundo dos livros sem precisar do papai ou da mamãe. Tenho certeza que será maravilhoso para ela.

Exibindo orgulhosa o seu "diploma"

Recebendo o diploma da tia Su

Orgulho do papai e da mamãe

Homenagem ao meu “grandão”


Neste dia 07/12, tive que me despedir de um “amigão”.
Amigo daqueles que se entendem só de olhar.
Amigo daqueles que esteve sempre presente quando eu mais precisei.
Meu Tom, meu gatão, que, tantas e tantas vezes, andou atrás de mim pela casa.
Que velava o meu sono.
Que ficava acordado comigo nas noites de insônia.
Que ficava ronronando na minha barriga quando estava grávida e não conseguia dormir por causa da azia.
Que me fazia companhia na beira da cama da Marcela quando ela estava com febre e doente.
Que vinha me pedir colo quase todas as noites depois que a Marcela dormia.
Que tantas vezes me impedia de digitar qualquer coisa, pois ficava andando pelo meu teclado só para me chamar a atenção (quem tem gatos sabe exatamente do que estou falando).
Que me irritava quando sentava em cima dos meus bordados (como na foto abaixo) ou quando insistia em ficar no colo quando eu estava bordando.
Que, junto com a Magali (minha outra gata e irmã dele), estava sempre presente nos meus banhos matutinos, como que a pedir que eu não fosse trabalhar para ficar com eles.
Obrigada meu "grandão", por todos esses momentos que passamos juntos nesses 15 anos e 5 meses.
De todo meu coração, espero que você esteja muito bem e que continue velando por mim onde quer que esteja. E esteja certo que te amei desde o momento em que pus os olhos em você naquela jaulinha tão pequena que você dividia com a Magali.



Aniversário da Vó Jovina

Em 26/11 minha querida avó completou 84 anos de vida. Para não deixar passar em branco, no sábado (24) fizemos um bolinho para ela.
Aproveito para deixar aqui uma homenagem a essa luz de pessoa, que apesar de ser um pouco rabujenta com algumas coisas, é a pessoa mais altruísta que conheço. Uma pessoa que abdicou da vida dela em razão dos outros. E que para nossa sorte, apareceu em nossas vidas.


Feriados de Outubro e Novembro

Nossa, hoje já é 22 de dezembro. O ano está acabando. E fazem mais de dois meses que não posto nada aqui. Que displicência...
Bem vou ter que fazer uma retrospectiva bem breve desses meses. Então lá vai:

Em outubro tivemos o feriado de Nossa Senhora Aparecida (ou também conhecido como dia das crianças aqui no Brasil), que infelizmente foi comemorado com chuva.
Em outubro tivemos o feriado de Nossa Senhora Aparecida (ou também conhecido como dia das crianças aqui no Brasil), que infelizmente foi comemorado com chuva. 
No início de novembro, mais um feriado o de finados (02/11). Como já é quase tradição, em Santos choveu. 
Em 15/11, o feriado que comemora a proclamação da República, também com tempo nublado e alguma chuva.
Já o feriado de 20/11, o da consciência negra, foi ensolarado e a Marcela e a Fernanda puderam, pela primeira vez, brincar juntas nas areias da praia de Santos.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

05/10 - Lisboa - São Paulo

Deixar Portugal é sempre muito melancólico para mim. Não sei porque, mas sempre saio de lá com muitas saudades. Saudades nem sei de que. Talvez saudades do que ainda não conheci...
Mas, a vida segue adiante. E lá fomos nós para o aeroporto.
E o aeroporto de Lisboa é bem estranho para os brasileiros. Pois para embarcar, todos entram por um mesmo portão, onde há a revista. Todas as pessoas são revistadas, naquele procedimento básico a que estamos todos acostumados, inclusive as pessoas que vão fazer vôos "internos" (vôos para os países da zona do Euro são considerados internos). Depois disso, entramos na área de embarque interno (só que sem nenhuma sinalização), onde tem praça de alimentação e lojas do free shop. Depois de comer e fazer suas compras, os brasileiros se encaminham para os portões de embarque de seus vôos e aqui é que vem a surpresa. Apesar de já ter passado pela alfândega, na revista, agora tem que passar pela alfândega que vistoria os passaportes. Há três filas, a dos passaportes com chip (que passam numas catracas tipo do metrô com o passaporte e é bem mais rápida, mas que só alguns poucos brasileiros têm), a dos passaportes da comunidade européia (que talvez por causa da crise, estava muito pequena) e a dos demais passaportes (onde uma fila interminável de brasileiros ficam a reclamar que vão perder o voo porque estavam no free shop e acharam que não tinha mais fila para pegar). Aqui é o maior barato. Os brasileiros reclamam que não sabiam e que o voo já está saindo. Os portugueses respondem que tem que esperar e que dá tempo de pegar o voo. Os brasileiros reclamam que os portugueses são mal-criados e grosseiros. Os portugueses acham que os brasileiros são todos folgados e mal-educados. E nós ali no meio... rsrs No final dá tempo de todo mundo pegar o voo, raríssimas exceções.
Para mim, muito divertido.
O que não foi nada divertido foi o voo de volta. Não sei porque, mas a TAP resolveu acabar com o voo noturno. Um verdadeiro inferno para as mães com crianças. O que fazer num voo de 10 horas (um pouco mais) para entreter uma criança. Em voos noturnos elas dormem. Mas nos diurnos, com um espaço tão restrito, haja criatividade. É caderno para desenhar, desenho para ver na TV do avião, joguinhos no tablet do pai, passeios pelo corredor com a avó (para fazer amigos), tentativas de sonecas que nunca acontecem, enfim, uma canseira só. Se um voo de 10 horas é cansativo para qualquer ser humano, imagina então com criança...
Fica aqui meu apelo à TAP (e todas as companhias aéreas que fazem voos longos): por favor, retomem os voos noturnos. As mães de todo o mundo agradecem.
Chegamos em São Paulo por volta das 9 da noite. E até pegar a bagagem, sair do embarque sem nem uma olhadinha no free shop (estava tão cansada que não tive ânimo nem para comprar chocolates), parar para a Marcela comer um pãozinho de queijo (acho que é o que ela mais sente falta quando estamos fora do Brasil), pegar um táxi com um taxista que queria por todo o custo conversar (e nós só queríamos dormir), chegamos em casa por volta das 11 da noite (ou 3 da manhã no horário português).
Foi só o tempo de escovar os dentes, colocar um pijama e dormir.
No dia seguinte abrimos as malas, separamos algumas coisas e fizemos novas malas para passar o final de semana em Santos. Afinal, tínhamos que levar a minha mãe e também votar. As eleições foram no domingo 07/10. E o melhor de viajar nesse período foi o de não ter que aguentar o horário político...rsrs











04/10 - Lisboa

Hoje, pela primeira vez na viagem, nos dividimos em dois grupos. A Marcela e o pai foram visitar o Oceanário, enquanto eu a a minha mãe ficamos passeando no shopping Vasco da Gama.
Não é que o Oceanário não seja digno de ser visitado não. É maravilhoso. Um dos maiores aquários de água salgada do mundo. Tem até bacalhau nadando lá dentro. Mas é que já o visitamos umas quatro vezes e minha mãe não passa muito bem lá dentro por causa do escuro. Sabe como é, com a idade, andar no escuro se torna um obstáculo muito sofrido de ser atravessado. Mas a Marcela não se cansa de ir lá ver os peixes, as raias e os tubarões. Porém, nos encontramos na hora do almoço, lá no shopping mesmo.
Depois, fomos para o centro de Lisboa (na Baixa). E lá, sempre é uma delícia caminhar. O dia estava lindo e a baixa cheia de turistas. Demos uma volta completa no elétrico (bonde) 12, cheio de turistas e alguns lisboetas. Fomos à confeitaria Nacional para comprar docinhos para trazer para minha avó. Tiramos fotos. Pena ainda não ser época das castanhas, o que deixaria nosso passeio perfeito.
A noite chegou, e por incrível que pareça, não esfriou. Jantamos por lá, e ainda deu tempo para subirmos no elevador de Santa Justa (que liga a Baixa à rua do Carmo, 30 metros acima) e apreciar Lisboa à noite, com o Castelo de São Jorge iluminado. Tudo isso de bermuda, camiseta e havaianas. Uma noite deliciosa depois de um dia quase perfeito (faltaram as castanhas...rsrs).
Uma bela maneira de se despedir de Portugal. Afinal, no dia seguinte foi só o tempo de tomar o café da manhã (ou pequeno almoço, como se diz em Portugal) e ir para o aeroporto.














































Em tempo: o Hotel que ficamos em Lisboa, o Corinthia é muito bom mesmo. Porém, a localização não ajuda muito, a não ser que seu único objetivo em Lisboa seja conhecer o zoológico. OK, é próximo do metrô, mas para quem viaja com crianças e idosos, talvez seja melhor tentar um hotel mais centralizado. Também tivemos dor de cabeça no check-out. Levamos quase uma hora para fechar a conta e na hora de sair do estacionamento também tivemos problemas com a catraca. O que é uma pena, pois é um bom hotel mesmo. Há alguns dias atrás descobri que a Ana Maria Braga e sua equipe, que estiveram em Lisboa mais ou menos na mesma época, também se hospedaram lá.